domingo, 2 de setembro de 2012

SALVE O ACERVO DE URUSHI DO MUSEU FLORESTAL

Prezados interessados.

O projeto ``SALVE O ACERVO DE URUSHI DO MUSEU FLORESTAL´´ precisa do seu apoio. O projeto foi aprovado pela Lei de incentivo Fiscal da Cultura em maio de 2010.
Se tiver alguma dúvida e ou quiser usar seu imposto a pagar para ajudar a recuperar o acervo do Museu Florestal, por favor entre em contato.

Museu Florestal Ottavio Vecchi:
Roselaine Machado 11-2231-8049

Takako Nakayama 11-8426-3757
contato@takakonakayama.com.br


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O Museu Florestal é detentor do maior acervo de objetos em laca japonesa (charão) da América Sul. 
São mais de 200 peças feitas entre as décadas de 30 e 60.
Esta técnica, chamada técnica da ``Laca japonesa´´, é uma arte oriental milenar de conservação,ornamentação e proteção de objetos, principalmente os feitos de madeira, como utensílios e mobiliário. Uma das maiores características da Laca japonesa é a perfeição de seu acabamento e a durabilidade. Desde mil anos atrás ela é utilizada na decoração de templos e palácios asiáticos.

 
Jornal Folha de São Paulo 22/11/2011

O Museu Florestal é o único local do Brasil que abrigou uma Escola de Laca Japonesa, entre as décadas de 30 e 60 do século passado, por este motivo é que ele possui um número expressivo de peças em charão (laca japonesa) em seu acervo. Este dado aumenta a responsabilidade no tocante a conservação e salvaguarda das peças.
Após o fim das atividades da escola de laca japonesa (charão), durante 50 anos, o acervo não teve profissionais, com conhecimentos sobre esta técnica, que o protegessem. Por esta razão, as condições do acervo exigem, com urgência, um meticuloso trabalho de restauração e conservação.
Estas peças, feitas por profissionais japoneses juntamente com os brasileiros, são muito importantes para a história da arte dos utilitários no Brasil. Entre os anos 1900 e 1970, o país cresceu muito nesta arte. Os imigrantes (França, Itália, Japão Portugal), trouxeram técnicas de seus paises e fizeram muitas peças maravilhosas.
Atualmente as peças do Museu Florestal estão estragadas por falta de conhecimento de como restaurar e conservar.
Normalmente, nós só valoriamos algo depois que o perdemos. O público brasileiro não pode perder esse patrimônio. Um país, ao crescer, deve proteger sua história e cultura. Por esta razão, acredito que proteger este patrimônio público para próximas gerações é obrigação de todas as pessoas que tem conhecimento nesta área.

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