sábado, 24 de março de 2012

Promotoria acusa 14 por fraude em obras do metrô

24/03/2012

CORRUPÇÃO NO METRO DE SP, TEM?

Folha de S.Paulo
Quatorze executivos ligados às principais empreiteiras do país foram denunciados à Justiça de São Paulo sob a acusação de fraudarem a licitação bilionária para obras de ampliação da linha 5-lilás do metrô na capital.
Na lista estão funcionários da Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Mendes Júnior, OAS e Queiroz Galvão.
A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público na quarta-feira passada e ainda dependente de aceitação pela Justiça.
Só depois disso os acusados passarão a ser considerados réus.
Os executivos são acusados de combinarem, entre eles, quem iria ganhar cada um dos seis trechos da obra em disputa.
Eles teriam acertado, principalmente, quais os valores que cada um deveria apresentar nas propostas encaminhadas ao Metrô.
Para a Promotoria, essa prática configurou os crimes contra a ordem econômica e contra a administração pública.
São crimes passíveis de prisão de cinco anos, cada um deles. Na prática, porém, segundo a própria Promotoria, a Justiça quase nunca manda alguém para prisão por causa deles. A regra é condenar ao pagamento de multas ou prisão domiciliar.
A suspeita de fraude na licitação, de R$ 4 bilhões, foi revelada pelo jornal "Folha de S.Paulo" em outubro de 2010.
A reportagem publicada, uma das bases da ação, demonstrava que os vencedores da licitação foram definidos entre as empreiteiras seis meses antes de o resultado oficial ser divulgado.
A lista dos ganhadores de cada lote foi registrada em em cartório e gravada em vídeo.
O Ministério Público afirma não ter encontrado indícios suficientes para denunciar funcionários do Metrô.

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