domingo, 8 de janeiro de 2012

Bairros de classe média abrigam cracolândias privês

AFONSO BENITES
DE SÃO PAULO

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Uma espécie de cracolândia privê funciona em casas e apartamentos de bairros como Vila Mariana, Bixiga, Paraíso, Penha e Bela Vista, informa Afonso Benites. A reportagem está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.

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São espaços discretos e seguros destinados à venda e ao consumo local do crack.

Para entrar, é preciso ser apresentado por algum conhecido do traficante e só consumir a droga "da casa".

Os usuários são, em sua maioria, homens de classes média e baixa, com idades entre 18 e 35 anos, de diferentes profissões.

Há dois tipos de cracolândia privê. Em uma, o usuário compra a pedra e a consome em um dos cômodos.

Na outra, que chamam de "mocó", ele pode morar como num aluguel. Pago adiantado, o valor é R$ 210; no fim do mês, R$ 300.

Na Vila Mariana, o esquema funciona em uma casa simples, em uma rua arborizada, perto de um posto de combustíveis e dois prédios residenciais. Tem 11 cômodos improvisados, transformados em quartos, coletivos ou individuais.

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